O ex-governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, confirmou que vai se filiar ao Partido Liberal (PL) no dia 12 de setembro, em evento na Associação Nipo-Brasileira, em Campo Grande. O convite veio do ex-presidente Jair Bolsonaro, do presidente nacional do PL, Valdemar da Costa Neto, e do senador Rogério Marinho, líder da oposição no Senado.
Azambuja afirmou que chega ao PL “pela porta da frente”, com a missão de fortalecer o partido no Estado e consolidar seus princípios. Ele destacou sua trajetória de 30 anos de vida pública e o compromisso com o desenvolvimento de Mato Grosso do Sul, especialmente com a implantação do Governo Municipalista, que garantiu investimentos em todos os municípios, gerando empregos e oportunidades.
Em entrevista ao portal JD1, o ex-governador reafirmou que a prioridade é apoiar a reeleição do governador Eduardo Riedel (PSDB). “A nossa prioridade número um é a reeleição de Riedel, para que o Estado mantenha o ritmo de crescimento que tem colocado MS em destaque no cenário nacional”, disse.
Sobre a possibilidade de disputar o Senado Federal em 2026, Azambuja não descartou a candidatura, mas afirmou que a decisão será tomada no próximo ano. “Uma eventual candidatura seria o caminho mais natural, pois temos um nome conhecido em todas as regiões. Mas isso será definido até as convenções em junho”, explicou.
Ao assumir a presidência do diretório estadual do PL, ele destacou que pretende conduzir o partido com diálogo, unindo todos que desejam contribuir para o crescimento de Mato Grosso do Sul, sem interferir na atual equipe do governo. “Em time que está ganhando, não se mexe”, afirmou.
Sobre o cenário nacional, Azambuja reiterou a liderança de Bolsonaro na direita: “A priori, ele é o nosso candidato. Eventuais outros nomes precisariam ser anunciados e referendados por ele no momento certo. Bolsonaro é a maior liderança da direita da história do país”, destacou.
Com a filiação ao PL, Reinaldo Azambuja inicia uma nova fase da sua trajetória política, como uma das principais lideranças do partido em Mato Grosso do Sul, mantendo aberta a possibilidade de disputar uma vaga no Senado.