O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro perdeu força e cresceu somente 0,4% no segundo trimestre de 2025, segundo dados do IBGE. O número mostra uma forte desaceleração em relação aos três primeiros meses do ano, quando a economia havia avançado 1,3%.
Apesar de ainda registrar alta, o resultado reforça a fraqueza da atividade econômica em um cenário de juros elevados e baixa confiança. Setores importantes, como Agropecuária (-0,1%), Consumo do Governo (-0,6%) e principalmente Investimentos (-2,2%), tiveram queda, o que acende alerta para os próximos meses.
O desempenho positivo de Serviços (0,6%) e Indústria (0,5%) evitou um resultado pior, mas não esconde os sinais de estagnação. O consumo das famílias avançou só 0,5%, enquanto a indústria de transformação e a construção civil, dependentes de crédito, continuaram em retração.
📊 Principais destaques negativos
- Investimentos: -2,2%
- Consumo do Governo: -0,6%
- Agropecuária: -0,1%
- Construção: -0,2%
- Indústrias de Transformação: -0,5%
Especialistas alertam que a tendência é de crescimento cada vez mais fraco e que os efeitos das tarifas impostas pelos Estados Unidos ainda devem impactar a economia no próximo trimestre.
O resultado mostra que, apesar de recordes pontuais em alguns setores, a economia brasileira anda devagar, com riscos de piora se o cenário externo e interno não melhorar. (G1)