Mato Grosso do Sul atingiu um marco histórico na produção de milho em 2025. A safra chegou a 14,2 milhões de toneladas, um aumento de 68,2% em relação ao ano anterior, superando a previsão inicial de 10,1 milhões de toneladas.
O crescimento não veio da expansão da área plantada, que se manteve em 2,1 milhões de hectares, mas da produtividade média, que alcançou 112,7 sacas por hectare graças às boas condições climáticas, uso de tecnologia e manejo adequado.
Qualidade das lavouras
Segundo o SIGA-MS, 78,1% das lavouras foram classificadas como boas, 15,3% como regulares e 6,6% como ruins, contribuindo para a colheita recorde.
Impacto econômico
O secretário do Semadesc, Jaime Verruck, ressaltou que a safra fortalece a economia local e nacional. “O milho produzido em MS atende à demanda interna, impulsiona investimentos em etanol e proteína animal e permite exportações para outros estados”, afirmou.
Para a Famasul, o aumento da produção também melhora a renda e a competitividade dos produtores e consolida o estado como referência no abastecimento.
Municípios com maior produtividade
Entre os destaques estão:
- Chapadão do Sul: 173,3 sc/ha
- Alcinópolis: 160,0 sc/ha
- Sonora: 152,5 sc/ha
- São Gabriel do Oeste: 147,1 sc/ha
- Brasilândia: 145,8 sc/ha
Já os municípios com menor produtividade foram Aquidauana (19,1 sc/ha), Nova Andradina (31,0 sc/ha) e Aparecida do Taboado (35,0 sc/ha).
Perspectivas
O desempenho recorde reforça a importância de Mato Grosso do Sul na produção de milho do Brasil. Além de suprir a demanda interna, o estado amplia seu potencial como fornecedor para outros polos consumidores e para o mercado externo, destacando cidades como São Gabriel do Oeste na lista dos mais produtivos. (Acrissul)