Sexta-feira, 10 de outubro de 2025

Polícia prende “Minotauro”, apontado como maior ladrão de casas de luxo em SP

Criminoso foi preso em Paraisópolis; polícia recuperou 20 obras de arte, entre elas quadros de Alfredo Volpi avaliados em R$ 6 milhões.
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Diego Fernandes de Souza, de 40 anos, conhecido como “Minotauro”, foi preso nesta sexta-feira (19) em Paraisópolis, Zona Sul de São Paulo. Ele é considerado pela Polícia Civil o maior ladrão de residências de alto padrão do estado.

Na operação, os agentes recuperaram 20 obras de arte roubadas, incluindo dois quadros de Alfredo Volpi avaliados em R$ 6 milhões. As peças estavam embaladas em plástico-bolha e escondidas em um imóvel usado pelo suspeito. Segundo as investigações, parte do material vinha sendo vendida no mercado ilegal desde 2021 por até R$ 150 mil.

O delegado-geral Osvaldo Nico Gonçalves afirmou que Minotauro é “o maior ladrão de casas do Brasil”. Ele já era procurado por roubo, formação de quadrilha e porte ilegal de armas.

Como agia

Natural de Taboão da Serra, Minotauro começou no crime como “chaveiro” das quadrilhas, abrindo portas para invasões em condomínios de luxo. Depois, passou a liderar os próprios assaltos, coordenando equipes e fornecendo a logística. Em alguns casos, nem precisava estar presente.

Segundo a polícia, ele agia principalmente na região do Morumbi, próximo a Paraisópolis, onde vivia e armazenava bens roubados. Relatos apontam que era violento com as vítimas, chegando a amarrar e agredir moradores durante os crimes.

Prisão e impacto

Horas antes da prisão, Minotauro teria participado de uma tentativa de assalto a um condomínio no Morumbi, que acabou frustrada pela chegada da Polícia Militar. A participação dele ainda será confirmada.

Para os investigadores, a captura deve reduzir os índices de roubos a residências na capital. “A prisão do Minotauro vai desmantelar a quadrilha e diminuir esse tipo de crime em São Paulo”, disse o delegado Clemente Calvo Castilhone Júnior, do Deic.

A operação foi realizada pela 4ª Delegacia do Patrimônio do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic). (G1)

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