O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deu até domingo (5), às 19h (horário de Brasília) para que o grupo Hamas aceite seu plano de paz para a Faixa de Gaza. Caso contrário, segundo ele, o grupo enfrentará um “inferno total”.
Trump afirmou em rede social que a maioria dos militantes do Hamas está cercada e que mais de 25 mil já foram mortos. Ele disse que esta é a última chance para os membros restantes preservarem suas vidas e pediu a libertação imediata de todos os reféns.
O plano, aceito por Israel, prevê:
- Gaza como zona livre de grupos armados.
- Anistia para membros do Hamas que entregarem armas e se comprometerem com a paz.
- Governo de transição formado por palestinos tecnocratas e especialistas internacionais, supervisionado por um “Conselho da Paz” presidido por Trump.
- Libertação de quase 2 mil prisioneiros palestinos por Israel.
- Distribuição de ajuda humanitária pela ONU e pelo Crescente Vermelho.
Reações:
- Netanyahu apoiou o plano e disse que Israel terminará o conflito, se necessário, pela força.
- O Hamas estuda a proposta, sem prazo para resposta.
- A Autoridade Palestina e países como Arábia Saudita, Egito e França receberam o plano positivamente.
- Moradores de Gaza estão céticos e temem que a guerra continue.
Diferença para o plano de janeiro:
- Exige a libertação imediata de todos os reféns.
- Hamas sai do governo imediatamente, substituído por um comitê de transição.
- Mais detalhado sobre governança e reconstrução de Gaza.
O plano abre possibilidade futura para o reconhecimento do Estado da Palestina, mas condiciona isso a reformas e à reconstrução da região. (G1)