Campo Grande (MS) – Um caminhoneiro foi flagrado transportando cerca de 900 quilos de garrafas de whisky vazias na BR-262, no bairro Noroeste, na noite de sábado (4). A ação ocorreu durante uma operação que fiscaliza bares, conveniências e tabacarias da cidade, após cinco casos suspeitos de intoxicação por metanol em Mato Grosso do Sul.
Segundo a Polícia Civil, as garrafas estavam escondidas entre outras mercadorias no caminhão, provavelmente para dificultar a fiscalização. A carga não tinha nota fiscal, apenas uma declaração de transporte, e há suspeita de que seria reutilizada para falsificação de bebidas.
O caminhoneiro foi ouvido e liberado. A mercadoria e a documentação foram apreendidas e levadas para a Decon (Delegacia Especializada na Repressão a Crimes contra as Relações de Consumo), que segue investigando o caso.
Operação Metanol fiscaliza estabelecimentos e lacra conveniência
Na mesma noite, equipes da Decon, GCM, Procon/MS e Vigilância Sanitária estadual e municipal vistoriaram quatro estabelecimentos: Smoke Lounge, Vip Beer Lounge, Valey Pub e Royal.
Uma conveniência na Vila Nossa Senhora das Graças foi lacrada por funcionar sem alvará especial. Em outro local na Avenida Afonso Pena, foram apreendidas dezenas de bebidas vencidas ou sem comprovação de origem, incluindo energéticos, vinhos, licores e cachaças. O gerente e um fiscal foram levados à delegacia para prestar esclarecimentos.
Casos suspeitos de intoxicação por metanol aumentam no estado
O Ministério da Saúde confirmou cinco casos suspeitos de intoxicação por metanol em Mato Grosso do Sul, incluindo a morte de um jovem de 21 anos em Campo Grande na última quinta-feira (2). Os demais casos estão sendo investigados na Capital, em Ladário e em Rio Brilhante. A SES reforça que os atendimentos de emergência seguem protocolos específicos com suporte do Ciatox-MS.
Orientações à população
- Compre bebidas somente em locais confiáveis.
- Verifique rótulos, embalagens e datas de validade.
- Desconfie de preços muito abaixo do mercado.
- Evite produtos de origem duvidosa.
📞 Contatos do Ciatox-MS:
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(Midiamax)