O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) está perto de decidir sobre a situação do deputado estadual Lucas de Lima (PL), que pode perder seu mandato por trocar de partido sem autorização legal.
Na última semana, o ministro relator Antônio Carlos Ferreira votou contra o recurso de Lucas, mantendo a decisão que não reconhece justificativa para a mudança de partido. Outros ministros ainda vão analisar o caso, e, se a maioria concordar, a suplente Gláucia Iunes (PDT) pode assumir a vaga na Assembleia Legislativa.
Por que o deputado corre risco de cassação?
O Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul (TRE-MS) entrou com uma ação contra Lucas por infidelidade partidária — quando um político troca de partido sem seguir as regras. O PDT, partido pelo qual Lucas foi eleito em 2022, argumenta que o mandato é do partido, e não do deputado, e que ele não poderia ter saído sem autorização.
Linha do tempo do caso:
- 2022: Lucas de Lima é eleito pelo PDT.
- 2023: Ele deixa o partido, alegando perseguição política e mudanças internas, e consegue decisão favorável no TRE-MS para sair.
- Fevereiro de 2024: Lucas se filia ao PL.
- Após isso: PDT recorre ao TSE, que manda Lucas voltar ao PDT.
- Junho de 2025: Começa o julgamento do recurso de Lucas no TSE.
Enquanto o TSE analisa o caso, Gláucia Iunes, suplente do PDT, já pediu ao TRE-MS que Lucas seja afastado imediatamente para garantir a representação do partido na Assembleia. O pedido foi negado, mas a decisão do TSE pode mudar esse cenário.
Fonte: TSE
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