O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a defender, na terça-feira (12), a criação de uma moeda própria para os países do Brics, bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul e outros aliados. Mesmo sem apresentar estudos concretos ou explicar os impactos para a economia nacional, Lula afirmou que não recuou da ideia e que “é preciso testá-la”.
Segundo o petista, se a proposta fracassar, “estava errado”. A fala, no entanto, reforça o improviso de um projeto que poderia afetar diretamente a relação comercial do Brasil com outros países e aumentar a instabilidade econômica.
Lula também afirmou que o bloco representa “metade da humanidade e um terço do PIB mundial”, ignorando críticas de especialistas que apontam diferenças profundas entre as economias dos membros e riscos de afastamento de mercados estratégicos, como os Estados Unidos.
O presidente voltou a atacar o dólar, dizendo que “não podemos ficar dependendo de uma moeda de um único país”, mas não apresentou alternativas viáveis ou garantias de segurança para as transações internacionais do Brasil.
Em setembro, Lula abrirá a Assembleia Geral da ONU e prometeu “defender o multilateralismo e a soberania do Brasil”. No entanto, sua política externa tem priorizado alianças com regimes autoritários e países em conflito com o Ocidente, o que pode prejudicar a credibilidade e os investimentos no país.
Críticos afirmam que, em vez de se concentrar em resolver problemas internos como inflação, desemprego e insegurança, o presidente do PT segue gastando energia em pautas ideológicas que pouco contribuem para a vida real dos brasileiros.
Com informações da Agência Brasil
