Mato Grosso do Sul alcançou um marco histórico: a taxa de desemprego caiu para 2,9% no segundo trimestre de 2025, o menor índice desde o início da série do IBGE, em 2012.
O resultado mostra a força do mercado de trabalho no Estado, que agora ocupa a 4ª posição no ranking nacional, atrás apenas de Santa Catarina (2,2%), Rondônia (2,3%) e Mato Grosso (2,8%). A média nacional é de 5%.
Em Campo Grande, a taxa ficou em 4,3%, a oitava menor entre as capitais brasileiras.
Mais empregos e menos informalidade
Segundo o secretário Jaime Verruck (Semadesc), o recorde histórico reflete tanto os investimentos privados quanto as políticas públicas de geração de emprego.
“Esse resultado mostra que o Estado está no caminho certo. Investimos em qualificação com o programa MS Qualifica, que conecta trabalhadores às vagas disponíveis e amplia a empregabilidade”, destacou.
Além da queda no desemprego, a informalidade também recuou, ficando em 32%, um dos menores índices já registrados. Isso significa mais trabalhadores entrando no mercado formal, com direitos garantidos e menos dependência de programas sociais.
Renda e setores que mais empregam
O rendimento médio do trabalhador sul-mato-grossense chegou a R$ 3.466, uma alta em relação ao ano passado.
Os setores que mais concentram empregos no Estado são:
- Administração pública, saúde, educação e assistência social (20,9%);
- Comércio e reparação de veículos (19,3%);
- Agropecuária, pesca e aquicultura (10,7%).
Atualmente, quase 68% dos ocupados têm carteira assinada.
Safra e indústria em alta
A recuperação da safra de soja e milho, a retomada da colheita florestal e a força da indústria também ajudaram a impulsionar o bom desempenho.
“Nosso propósito é claro: gerar empregos formais, reduzir a informalidade e garantir prosperidade com inclusão social. E a melhor forma de inclusão é o trabalho de qualidade”, concluiu Verruck.
Fonte: Agência Notícias MS