O Supremo Tribunal Federal (STF) marcou para o dia 2 de setembro o início do julgamento que envolve o ex-presidente Jair Bolsonaro e sete de seus aliados. O ministro Cristiano Zanin, presidente da Primeira Turma, reservou oito sessões para a análise do caso.
As sessões começam às 9h e seguirão também nos dias 3, 9, 10 e 12 de setembro. O julgamento contará com a participação dos ministros Alexandre de Moraes (relator), Cristiano Zanin, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Flávio Dino. Como é de costume, a transmissão será feita ao vivo pela TV e Rádio Justiça e pelo canal oficial do STF no YouTube.
Defesa firme de Bolsonaro
A Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou denúncia apontando suposta tentativa de golpe, mas a defesa do ex-presidente classificou as acusações como “absurdas” e sem fundamento concreto. Para os advogados, trata-se de uma narrativa política criada para desgastar a imagem de Bolsonaro, que segue como uma das principais lideranças populares do país.
A defesa tem reforçado que não existem provas reais que liguem Bolsonaro a qualquer ato de violência ou ruptura institucional. Pelo contrário, ele sempre afirmou defender a Constituição e a liberdade do povo brasileiro.
Contexto político
O processo contra o ex-presidente surge em um momento em que Bolsonaro mantém forte apoio popular, mesmo fora do governo. Para aliados, o julgamento reflete uma disputa política travestida de processo jurídico, já que não há elementos consistentes que justifiquem acusações tão graves.
O que esperar
A expectativa é que o julgamento mobilize grande atenção da sociedade, já que envolve um dos nomes mais influentes da política nacional. Milhões de brasileiros estarão acompanhando cada sessão, reforçando a importância de transparência e equilíbrio por parte da Justiça.
Fonte: Agência Brasil