Sexta-feira, 10 de outubro de 2025

Conitec barra inclusão de canetas emagrecedoras no SUS

Impacto financeiro de R$ 8 bilhões motivou a decisão.
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A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) decidiu não recomendar a inclusão das chamadas canetas emagrecedoras — como a liraglutida e a semaglutida — na rede pública de saúde.

A análise levou em conta o custo estimado de R$ 8 bilhões por ano, considerado inviável pelo Ministério da Saúde. O pedido havia sido feito pela farmacêutica Novo Nordisk, fabricante do Wegovy.

Apesar da negativa, o governo ressaltou que acordos já estão em andamento entre a Fiocruz e a farmacêutica EMS para produção nacional desses medicamentos, o que deve reduzir custos e abrir caminho para futuras incorporações ao SUS.

Segundo o Ministério da Saúde, ampliar a produção de genéricos é estratégico: aumenta a concorrência, reduz preços e facilita o acesso da população a tratamentos de qualidade.

Controle mais rígido

Desde junho, farmácias passaram a reter receitas médicas para a venda das canetas. A medida foi determinada pela Anvisa após relatos de efeitos adversos no uso sem indicação adequada.

Além da liraglutida e da semaglutida, a regra vale também para medicamentos como dulaglutida, exenatida, tirzepatida e lixisenatida.

Sociedades médicas apoiaram o controle, alertando para os riscos da automedicação e para a dificuldade de acesso de pacientes que realmente precisam do tratamento.

Fonte: Agência Brasil

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