Sexta-feira, 10 de outubro de 2025

Após condenação de Bolsonaro, Flávio diz que “jogo ainda não acabou”

Flávio Bolsonaro critica condenação do pai e afirma que “jogo ainda não acabou”, citando eleições de 2026.
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Após o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ser condenado a 27 anos e 3 meses de prisão pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), seu filho e senador, Flávio Bolsonaro (PL-RJ), afirmou que o julgamento é uma “farsa” e que o “jogo ainda não acabou”, citando indiretamente as eleições de 2026.

Em entrevista coletiva, Flávio disse que Bolsonaro está “firme e de cabeça erguida” para enfrentar o que chamou de perseguição. Segundo ele, “a história vai mostrar que estamos do lado certo, defendendo a democracia e a soberania, e não a supremacia”.

O senador também criticou a Primeira Turma do STF, afirmando que seus integrantes se uniram contra Bolsonaro de forma injusta e que o ex-presidente nunca desrespeitou decisões do tribunal. Ele declarou que irá exigir que o relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, devolva “tudo o que tomou de Bolsonaro e da direita”.

“Não queiram colocar Bolsonaro como uma carta fora do baralho. Ele está mais vivo do que nunca e pronto para ser presidente novamente. A direita estará unida”, completou Flávio.

Condenação de Bolsonaro

Bolsonaro foi condenado a 27 anos e 3 meses de prisão em regime fechado, além de 124 dias-multa, no valor de dois salários mínimos por dia. A pena considerou o agravante de liderar uma organização criminosa e atenuantes devido à idade do ex-presidente.

A decisão foi acompanhada pelos ministros Flávio Dino, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin. Luiz Fux, que votou pela absolvição de Bolsonaro, não participou da definição da pena.

Os crimes pelos quais Bolsonaro foi condenado incluem:

  • Organização criminosa armada;
  • Tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
  • Golpe de Estado;
  • Dano qualificado por violência e ameaça grave (exceto Ramagem);
  • Deterioração de patrimônio tombado (exceto Ramagem).

A decisão ainda pode ser contestada em recursos, portanto, Bolsonaro e os outros réus não serão presos imediatamente. (CNN Brasil)

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