A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro reforçou nesta sexta-feira (22) ao Supremo Tribunal Federal (STF) que ele nunca pediu asilo político nem teve qualquer intenção de deixar o Brasil. Os advogados explicaram que o documento encontrado em seu celular pela Polícia Federal era apenas um “rascunho antigo”, sem validade ou qualquer tentativa real de solicitação.
Diante disso, a defesa pediu a revogação da prisão domiciliar, lembrando que Bolsonaro sempre respeitou as medidas impostas pela Justiça. “Com ou sem rascunho, Bolsonaro não fugiu. Ele obedeceu a todas as decisões, compareceu a todas as audiências e cumpriu todas as restrições, inclusive a de não sair do país”, reforçaram os advogados.
Além disso, a defesa rebateu outras acusações, como a troca de mensagens com o general Braga Netto e o advogado norte-americano Martin Luca, ligado ao presidente Donald Trump. Os advogados afirmaram que Bolsonaro não respondeu ao SMS do general e que as conversas com Luca ocorreram antes das medidas cautelares, sem qualquer irregularidade.
Sobre as movimentações financeiras, a defesa criticou a forma como os dados foram divulgados, ressaltando que as transferências envolvem recursos de origem lícita, incluindo valores destinados à sua esposa.
Os advogados também acusaram a Polícia Federal de praticar Lawfare, ou seja, usar investigações como ferramenta política para tentar desgastar a imagem de Bolsonaro, que segue sendo uma das principais lideranças do país.
Segundo a defesa, o relatório da PF tem caráter político e busca desmoralizar um ex-presidente que continua respeitando a lei e honrando seus compromissos com o Brasil.
Fonte: Agência Brasil