A ministra Cármen Lúcia formou nesta quinta-feira (11) a maioria de votos pela condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro e de sete aliados no julgamento da trama golpista de 8 de janeiro.
Com o voto dela, o placar ficou em 3 a 1 a favor da condenação. Agora, o ministro Cristiano Zanin, presidente da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), profere o último voto.
Até o momento, Alexandre de Moraes e Flávio Dino também votaram pela condenação de todos os réus. Já Luiz Fux absolveu Bolsonaro e cinco aliados, defendendo a condenação apenas de Mauro Cid e Braga Netto.
As penas ainda não foram definidas. Elas só serão anunciadas após o fim da votação e podem chegar a até 30 anos de prisão em regime fechado.
Cármen Lúcia afirmou em seu voto que há “prova cabal” da participação de Bolsonaro e dos demais acusados em uma “empreitada criminosa” para atacar as instituições democráticas e tentar impedir a alternância de poder após as eleições de 2022. (Agência Brasil)