A CPMI do INSS volta a se reunir nesta segunda-feira (1º) para ouvir o advogado Eli Cohen, que denunciou fraudes envolvendo descontos ilegais aplicados a aposentados e pensionistas. Cohen reuniu documentos, registros eletrônicos e comunicações que mostram como dados de segurados foram usados de forma irregular por associações e empresas privadas.
A população acompanha o caso de perto e espera que os culpados sejam condenados e que o dinheiro desviado seja devolvido.
A comissão já aprovou convocações de dez ex-presidentes do INSS e de ex-ministros da Previdência dos governos Dilma Rousseff, Michel Temer, Jair Bolsonaro e Lula. O atual ministro Wolney Queiroz também foi chamado. As datas dos depoimentos ainda serão definidas.
Na semana passada, a CPMI ouviu a defensora pública Patrícia Bettin Chaves, que relatou casos de fraudes desde 2018, e o delegado da Polícia Federal Bruno Bergamaschi, responsável pela Operação Sem Desconto. O presidente da comissão, senador Carlos Viana, afirma que o objetivo é avançar rapidamente na investigação, compartilhando informações entre Judiciário e Legislativo.
“Há quadrilhas que agiram por vários governos, recebendo bilhões dos aposentados. Sabemos onde o dinheiro está e ninguém tomou providências até agora”, disse Viana.
A comissão continuará analisando mais de mil requerimentos, incluindo convocações de envolvidos nas investigações da PF e da CGU, e pedidos de documentos essenciais para esclarecer o esquema.
Fonte: CBN
