Sexta-feira, 10 de outubro de 2025

Dourados inaugura primeiro SAMU 192 Indígena do Brasil com atendimento 24h e equipe bilíngue

Serviço pioneiro atenderá 25 mil indígenas em Dourados com profissionais bilíngues e estrutura fruto da articulação política de Geraldo Resende junto ao Ministério da Saúde.
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No Dia Internacional dos Povos Indígenas (9), Dourados fez história ao receber o primeiro Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) Indígena do Brasil. A conquista é fruto da articulação política do Deputado Federal Geraldo Resende (PSDB-MS) junto ao Ministério da Saúde, comandado pelo Ministro Alexandre Padilha, e da parceria com a administração municipal de Dourados.

A inauguração contou com a presença do prefeito Marçal Filho, do governador em exercício, Barbosinha, e de diversas autoridades estaduais e municipais. Representando o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, esteve o secretário de Saúde Indígena do Ministério da Saúde, Weibe Tapeba, que destacou a importância histórica do projeto.

O novo serviço funciona 24 horas na área do Hospital da Missão Evangélica Kaiowá, na Reserva Indígena Aldeia Jaguapiru, e vai atender cerca de 25 mil indígenas das etnias Guarani, Kaiowá e Terena. A equipe conta com profissionais bilíngues, fluentes em português e guarani, garantindo mais agilidade e melhor comunicação durante os atendimentos.

Com a chegada da nova ambulância, o tempo de espera para atendimentos de urgência e emergência nas aldeias será reduzido pela metade. Antes, os pacientes dependiam exclusivamente do SAMU 192 de Dourados.

O projeto piloto receberá repasse anual de R$ 341 mil para custeio, como parte da estratégia do Ministério da Saúde de universalizar o serviço até 2026. O município de Dourados já recebe R$ 2,2 milhões por ano para manter sua estrutura do SAMU, que inclui Central de Regulação Urbana, Unidades de Suporte Básico e Avançado, além de motolâncias.

A equipe do SAMU Indígena será formada por 14 profissionais: cinco técnicos de enfermagem, cinco enfermeiros e quatro condutores-socorristas. Sete deles são indígenas e falam guarani. Todos os ambientes da nova base têm nomes na língua indígena, reforçando o respeito à cultura local.

Os pacientes serão encaminhados para hospitais de referência, como o Hospital Universitário da Grande Dourados (HU-UFGD), que também conta com profissionais bilíngues.

Com essa iniciativa, Dourados se torna pioneira no país, mostrando que é possível unir eficiência no atendimento com respeito à diversidade cultural. Essa vitória só foi possível graças à força política de Geraldo Resende e ao trabalho conjunto entre governo federal, estadual e administração municipal.

Fonte: Ministério da Saúde e RCN67

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