A Venezuela enfrenta mais uma ameaça das forças dos Estados Unidos no Caribe e águas próximas. Autoridades americanas dizem que a mobilização naval serve para combater cartéis de drogas, mas o país vizinho vê a ação como intimidação e violação de tratados internacionais.
O presidente Nicolás Maduro denunciou a presença de submarinos nucleares e navios de guerra, classificando a movimentação como uma ameaça direta à soberania venezuelana. Na quarta-feira (27), ele afirmou que a Venezuela está sendo pressionada e criticou a postura agressiva dos EUA.
Apesar do governo americano afirmar que o reforço visa combater grupos criminosos, a missão das embarcações ainda não está clara. Navios como USS San Antonio, USS Iwo Jima e USS Fort Lauderdale já chegaram à região com 4.500 militares, incluindo 2.200 fuzileiros navais. Aviões espiões também sobrevoam as águas internacionais próximas à Venezuela.
Maduro ressaltou que a diplomacia não pode ser feita com “canhões e ameaças” e intensificou a presença militar na fronteira com a Colômbia, enviando 15 mil tropas para combater supostos grupos de tráfico. O governo ainda pediu que grupos de defesa civil realizem treinamentos regulares.
O presidente venezuelano também acusa constantemente os EUA e a oposição de conspirarem contra o país, enquanto considera as sanções internacionais uma forma de guerra econômica.
Fonte: CNN Brasil