Os gastos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com o cartão corporativo já ultrapassaram R$ 55 milhões desde o início do atual mandato. Isso equivale a cerca de R$ 1,8 milhão por mês ou R$ 55 mil por dia, valor considerado excessivo por críticos, especialmente diante da falta de transparência sobre onde o dinheiro público está sendo usado.
A diferença para o vice-presidente Geraldo Alckmin é gritante: no mesmo período, ele gastou apenas R$ 394 mil, cerca de R$ 13 mil por mês.
Especialistas alertam que o cartão corporativo se transformou em um instrumento para esconder despesas do olhar da população, já que boa parte dos dados permanece sob sigilo. Mesmo gastos como passagens, hospedagens e diárias — que são pagos à parte — não justificam o valor milionário registrado.
A situação se torna ainda mais polêmica em um momento em que órgãos como Correios e INSS enfrentam cortes, atrasos e falta de recursos para atender a população. Enquanto isso, o governo insiste em aumentar impostos e criar novas taxas para “equilibrar as contas públicas”.
O caso reacende o debate sobre a necessidade urgente de acabar com o sigilo e impor mais controle nos gastos do alto escalão, garantindo que cada centavo do dinheiro do contribuinte seja usado de forma clara e responsável.
Fonte: Folha do Estado
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