Quinta-feira, 6 de novembro de 2025

Lula deve anunciar novo ministro do STF e nomeação de Boulos antes de viagem à Ásia

Presidente embarca nesta terça (21) para a Indonésia e pode confirmar nomes ainda pela manhã; viagem também pode marcar primeiro encontro com Trump.
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve anunciar, antes de embarcar para a Ásia, o nome do substituto do ministro Luís Roberto Barroso no Supremo Tribunal Federal (STF) e a nomeação do deputado Guilherme Boulos (PSOL-SP) para o governo federal.

Lula viaja nesta terça-feira (21) para a Indonésia e, na sexta (24), segue para a Malásia, onde participará da Cúpula da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean). Segundo assessores do Planalto, a expectativa é que os anúncios ocorram até a manhã do embarque.

O favorito para ocupar a vaga no STF continua sendo o advogado-geral da União, Jorge Messias, mas o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) ainda é cotado, com apoio do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP).

Já Guilherme Boulos deve ser nomeado para a Secretaria-Geral da Presidência, responsável pelo diálogo com movimentos sociais. Lula teria discutido o assunto com o atual titular da pasta, Márcio Macêdo, em reunião nesta segunda (20).

A nomeação de Boulos é vista como estratégica para fortalecer a articulação do governo com movimentos populares e reforçar alianças para as eleições presidenciais de 2026.


Viagem e possíveis encontros internacionais

Durante a viagem à Ásia, Lula participará da Cúpula da Asean, que reúne líderes de dez países do Sudeste Asiático — entre eles Indonésia, Malásia, Vietnã e Tailândia. O Brasil e os Estados Unidos estão entre as nações convidadas para o evento.

Há expectativa de que Lula se reúna com o presidente norte-americano Donald Trump, em um encontro que seria o primeiro entre os dois desde um breve cumprimento durante a Assembleia da ONU.

Segundo fontes do governo, a reunião seria uma oportunidade de discutir relações comerciais e a situação política na América do Sul, especialmente em relação à Venezuela e à Colômbia.

Lula também pretende usar o encontro para reforçar a imagem do Brasil no cenário internacional e enfraquecer, segundo aliados, a influência política de figuras como o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), crítico frequente de seu governo. (G1)

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