O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a falar em “soberania” durante reunião ministerial nesta terça-feira (26), em Brasília. O discurso, no entanto, soa mais como retórica política do que solução prática diante das tarifas impostas pelos Estados Unidos, que afetam diretamente as exportações brasileiras.
Lula atacou o presidente Donald Trump, chamando as medidas de “descabidas”, mas admitiu que seguirá negociando. Enquanto isso, empresas brasileiras sofrem com os prejuízos do tarifaço. Hoje, mais de 35% das exportações ao mercado americano estão sob uma taxa de 50%, dificultando a competitividade do Brasil.
Para tentar conter os danos, Lula lançou o chamado “Plano Brasil Soberano”, prometendo crédito de R$ 30 bilhões e outras medidas paliativas. Porém, o pacote depende de recursos públicos e não resolve a perda de espaço no mercado internacional.
Críticos apontam que o governo age mais na base do discurso ideológico do que em soluções efetivas. Apesar de falar em “defender a soberania”, Lula ainda não conseguiu evitar que o Brasil seja alvo de tarifas pesadas, nem apresentou estratégias claras para reduzir a dependência do país em relação ao mercado americano.
Com informações: Agência Brasil
