A alta da inflação e o aumento dos combustíveis estão apertando o bolso dos caminhoneiros no Brasil. Com as despesas cada vez maiores, muitos motoristas acabam enfrentando dificuldades financeiras e têm o nome negativado no SPC ou Serasa. Mas surge a dúvida: é possível continuar na estrada mesmo com o nome sujo?
A resposta não é tão simples. Tudo depende das gerenciadoras de risco, empresas responsáveis por analisar o perfil do motorista antes de liberar um carregamento.
Como funciona a avaliação
Essas empresas levam em conta o histórico do caminhoneiro, o tipo de dívida e o serviço que será prestado. Em alguns casos, mesmo com restrição no nome, se o motorista tiver bom histórico e não apresentar ocorrências graves, ele pode ser liberado para trabalhar normalmente.
Por outro lado, dívidas ligadas a processos criminais ou situações consideradas de alto risco costumam resultar em bloqueio imediato, sem chance de recurso.
O que fazer se for bloqueado?
Se o caminhoneiro for impedido de carregar, o ideal é procurar a gerenciadora de risco para entender o motivo. Dependendo do caso, é possível negociar a liberação oferecendo garantias ou apresentando um plano para quitar a dívida.
Manter um bom histórico profissional, evitar problemas jurídicos e tentar regularizar os débitos são passos importantes para não perder oportunidades de frete. Afinal, quem vive da estrada precisa seguir trabalhando para quitar as contas e se reerguer.
Fonte: Brasil do Trecho