A primeira-dama Janja e a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, têm aparecido juntas em viagens e eventos religiosos, numa clara estratégia do PT para tentar conquistar votos do público evangélico em 2026.
Nos últimos meses, elas participaram de cultos em Pernambuco, Alagoas e Bahia, sempre em atividades direcionadas a mulheres. O partido vê na ministra uma das principais apostas eleitorais, já que Anielle deve disputar vaga de deputada federal.
A movimentação, porém, mostra a dificuldade do governo Lula em dialogar com os evangélicos, um segmento onde o presidente tem alta rejeição. A presença constante de Janja em agendas políticas também reforça críticas de que a primeira-dama atua como “braço de campanha” e não como figura institucional.
O histórico recente também pesa. Anielle Franco só ganhou mais projeção dentro do governo após o escândalo de assédio envolvendo o ex-ministro Silvio Almeida, revelado pelo Metrópoles, que levou à sua demissão em 2024. Na ocasião, Janja correu para mostrar apoio à ministra, em um gesto interpretado mais como estratégia de imagem do que solidariedade genuína.
Com dificuldades econômicas, inflação em alta e promessas não cumpridas, a aposta em marketing político com Janja e Anielle revela um governo preocupado em salvar a popularidade do PT, mas distante dos problemas reais da população.
Com informações: Metrópoles