Sexta-feira, 10 de outubro de 2025

VÍDEO: Charlie Kirk: Ativista conservador aliado de Trump é morto a tiros nos EUA

Influenciador de direita e fundador da Turning Point USA, Kirk tinha 31 anos, era aliado de Donald Trump e deixa esposa e dois filhos.
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O influenciador americano Charlie Kirk, de 31 anos, morreu nesta quarta-feira (10) após ser baleado durante um evento na Universidade Utah Valley, nos Estados Unidos. O FBI informou que o suspeito do ataque chegou a ser preso, mas foi liberado após interrogatório.

O presidente Donald Trump confirmou a morte em uma rede social, chamando Kirk de “lendário” e enviando condolências à esposa, Erika, e aos dois filhos do ativista. Líderes republicanos e democratas também lamentaram o crime. O ex-presidente Joe Biden disse que “não há lugar para esse tipo de violência no país”.

Vídeos compartilhados nas redes mostraram o momento em que Kirk foi atingido enquanto falava com o público em uma tenda. Ele chegou a ser levado ao hospital e passou por cirurgia, mas não resistiu.

Quem era Charlie Kirk

  • Fundador da Turning Point USA, grupo estudantil conservador presente em milhares de escolas e universidades americanas.
  • Defensor de valores cristãos, do livre mercado e aliado do movimento Make America Great Again (MAGA) de Donald Trump.
  • Atuou na mobilização de jovens republicanos nas eleições de 2016 e 2024.
  • Foi próximo da família Trump, chegando a trabalhar com Donald Trump Jr.
  • Era autor de livros, apresentador de rádio e mantinha um podcast de grande audiência.
  • Nas redes sociais, somava mais de 14 milhões de seguidores.

Kirk também era conhecido por declarações polêmicas: já questionou o resultado das eleições de 2020, apoiou o direito irrestrito ao porte de armas e incentivou estudantes a denunciar professores que, segundo ele, difundiam “marxismo” ou “ideologia de gênero”.

A presença dele na universidade dividiu opiniões. Uma petição online chegou a reunir quase mil assinaturas contra o evento, mas a instituição manteve a agenda, alegando defesa da liberdade de expressão.

O ataque acontece em um cenário de crescente violência política nos EUA, o mais grave desde a década de 1970, segundo levantamento da agência Reuters. (G1)

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