Sexta-feira, 10 de outubro de 2025

Em visita ao Acre, Lula ataca oposição e defende Alexandre de Moraes, ignorando crise econômica e retaliação dos EUA

Ao invés de se preocupar com a grave crise econômica que afeta o Brasil e as retaliações impostas pelos Estados Unidos, Lula preferiu direcionar críticas duras aos opositores e sair em defesa do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
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Em mais um discurso polêmico, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a atacar parlamentares da oposição nesta sexta-feira (8), durante evento em Rio Branco (AC). Ao invés de se preocupar com a grave crise econômica que afeta o Brasil e as retaliações impostas pelos Estados Unidos, Lula preferiu direcionar críticas duras aos opositores e sair em defesa do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

O presidente pediu publicamente ao senador Sérgio Petecão (PSD-AC) que não apoie o pedido de impeachment contra Moraes. “Quem deveria ter o impeachment são esses deputados e senadores que ficam tentando fazer greve para não permitir que funcione a Câmara e o Senado. Verdadeiros traidores da pátria”, disse Lula, num tom que deixou clara sua intenção de criminalizar a atuação legítima da oposição.

O protesto no Congresso ocorreu após Moraes decretar a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro, medida vista por muitos como mais um passo no processo de perseguição política. A decisão provocou forte reação de parlamentares contrários ao governo, que ocuparam as mesas diretoras da Câmara e do Senado para denunciar abusos e autoritarismo.

Enquanto Lula se ocupa em blindar Moraes, a economia brasileira sofre o impacto das sanções impostas pelo governo dos Estados Unidos. Desde quarta-feira (6), entraram em vigor tarifas de 50% sobre parte das exportações brasileiras, atingindo 35,9% das vendas para o mercado norte-americano. A medida, assinada por Donald Trump, é uma resposta direta a políticas e decisões recentes do Brasil — incluindo o tratamento dado ao ex-presidente Bolsonaro e ações que, segundo a Casa Branca, prejudicaram empresas americanas.

Em vez de apresentar soluções concretas para reverter o prejuízo e proteger a economia nacional, Lula mantém o foco em atacar adversários políticos e reforçar a aliança com figuras que concentram poderes e decisões controversas, deixando claro quais são suas prioridades.

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